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Após tarifaço, China sinaliza maior abertura para o agro brasileiro



Após semanas de tensões comerciais causadas pela anúncio de uma taxação de 50% das exportações brasileiras pelo os EUA, a China começa a sinalizar uma abertura mais ampla para o agronegócio do Brasil. Em um movimento visto como estratégico, Pequim aprovou a habilitação de 183 novas empresas brasileiras de café para exportação ao mercado chinês. A medida entrou em vigor na última quarta-feira (30) e terá validade de cinco anos.

No entanto, a decisão foi anunciada pela Embaixada da China no Brasil nas redes sociais no sábado (2), que destacou a qualidade do café brasileiro como um diferencial importante. A ação ocorre em meio à intensificação das relações comerciais entre os dois países, especialmente no setor agroalimentar.

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Além do café, o governo brasileiro também celebrou a ampliação de acesso a outros produtos. Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil conseguiu novas habilitações para exportação de gergelim ao mercado chinês, o que pode beneficiar pequenos e médios produtores nordestinos. Paralelamente, a China também habilitou os primeiros estabelecimentos brasileiros para exportar farinhas de aves e suínos, sinalizando uma diversificação na pauta exportadora do agro nacional.

Analistas veem essas medidas como indícios de que, mesmo em meio a disputas comerciais, há disposição por parte da China em preservar e até expandir a cooperação no setor agrícola, essencial para sua segurança alimentar.

A movimentação pode representar uma oportunidade estratégica para o Brasil ampliar sua presença no país que é seu principal parceiro comercial.



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