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A temperatura mais alta já registrada na Terra foi de 56,7 °C



Você já imaginou conviver com quase 57 °C à sombra? Pois essa foi a temperatura mais alta já registrada na superfície da Terra, oficialmente reconhecida pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O recorde aconteceu no Vale da Morte (Death Valley), mais especificamente em Furnace Creek, Califórnia (EUA), em 10 de julho de 1913. O valor exato: 56,7 °C.

Esse registro extremo segue sendo estudado por meteorologistas, climatologistas e especialistas em mudanças climáticas, justamente por representar um dos limites naturais do planeta quando se trata de calor intenso.

Por que o Vale da Morte é tão quente?

O Vale da Morte está situado a 86 metros abaixo do nível do mar, em uma região cercada por montanhas, o que cria um verdadeiro “caldeirão” climático. O ar quente e seco que entra na área fica preso, sem ventilação adequada para circular e dissipar o calor. Além disso, o solo desértico reflete a radiação solar com intensidade, mantendo o calor próximo à superfície.

Durante o verão, as temperaturas por lá frequentemente ultrapassam os 50 °C, tornando o local um dos ambientes mais inóspitos do planeta. Mesmo com sombra e hidratação, a exposição prolongada pode causar exaustão térmica em poucos minutos.

Como o calor extremo afeta o campo?

As altas temperaturas impactam diretamente o setor agropecuário. Quando a temperatura ultrapassa os 35 °C de forma persistente, diversos problemas podem surgir:

  • Tombamento de lavouras
  • Estresse térmico em animais, afetando diretamente a produção de leite, ovos e carne.
  • Aceleração da evaporação e do consumo de água no solo, exigindo maior eficiência na irrigação.
  • Risco aumentado de incêndios florestais e em áreas de pastagem seca.

O papel da previsão do tempo

Saber com antecedência sobre ondas de calor é uma das principais formas de prevenir prejuízos no campo. Com informações meteorológicas confiáveis, o produtor pode antecipar ações como:

  • Reprogramar irrigação e colheita;
  • Ajustar o manejo do gado para horários mais amenos;
  • Reforçar a proteção de estufas ou sombrites;
  • Reduzir o estresse hídrico com práticas conservacionistas.

É por isso que o Canal Rural, junto com o meteorologista Arthur Muller, tem investido em conteúdo exclusivo sobre clima aplicado ao agronegócio com a criação do E-book Clima Campo, onde o produtor rural encontra informações para se preparar sobre o clima. Garanta o seu



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